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 Todo mundo já ouviu a seguinte frase “lugar de mulher é onde ela quiser”, inclusive na música gaúcha. Há algum tempo, aqui no blog Repórter Riograndense entrevistei três laçadoras de Vacaria, para celebrar o Dia Internacional da Mulher.

 

Para marcar a retomada do blog, no quadro de entrevistas “Chasque ao Repórter”, a convidada é mais do que especial, simplesmente a acordeonista Adriana de los Santos. Recentemente, Adriana ganhou destaque ao publicar um post em suas redes sociais onde ela fez um desabafo sobre o espaço das mulheres dentro da música gaúcha.

 

Adriana de los Santos



Além do texto, o que mais chamou a atenção foram as fotos que ela usou para ilustrar o post, um ensaio sensual em ela usa sua gaita botoneira para cobrir a parte superior do seu corpo.

 

Isso gerou muitas repercussões e debates nas redes sociais, com muitas pessoas demonstraram apoio a causa de  Adriana, porém, outras pessoas já falaram que ela estava “lacrando” por causa do post.

 

Essa história me chamou a atenção e como já acompanho a carreira da Adriana de los Santos há algum tempo, decidi entrar em contato ela para consultar a possiblidade de uma entrevista. Ela aceitou convite.

 

Para quem ainda não conhece Adriana de los Santos, são mais de 30 anos de carreira, fez parte dos grupos Só Gurias (primeira banda de música gaúcha forma só por mulheres) As Bahgualadas, Gurias Gaúchas. Atualmente estava com sua banda própria, a Dê-lhe Fole. Ela também tem uma carreira como instrumentista com apresentações em todo o Brasil e no exterior, inclusive já turnê na Europa marcada para 2026.

 

No Chasque ao Repórter, Adriana falou sobre sua carreira tanto como instrumentista como suas passagens pelas bandas, além claro do post que gerou essa repercussão sobre o espaço da mulher na música e sobre os projetos.

 

Te aprochega e confira mais um Chasque ao Repórter

 

Repórter Riograndense: Como foi o início da sua trajetória na música e por que a escolha pela música gaúcha?

 

Adriana de los Santos: Meu início na música foi através do incentivo do meu pai, que sempre gostou de música — especialmente de viola caipira — e me apoiou comprando meus primeiros instrumentos.

Embora eu não venha de uma família tradicionalmente gaúcha, escolhi a música gaúcha porque desde criança sempre me encantei com a vaneira, um ritmo alegre e contagiante.

Minhas inspirações são Renato Borghetti, Gilberto Monteiro e Berenice Azambuja.

 

Repórter: Como surgiu a ideia de formar uma banda gaúcha, o Só Gurias formada apenas por mulheres?

 

Adriana: Fazer parte do Grupo Só Gurias foi uma experiência incrível. Com o grupo, percorremos praticamente todo o Rio Grande do Sul e também nos apresentamos em Santa Catarina, Paraná, Brasília e Roraima, além de realizarmos algumas turnês na Argentina.

Chegamos a fazer uma média de 18 shows por mês! Foi uma verdadeira escola do baile, onde aprendi muito e vivenciei momentos marcantes.

Além disso, quebramos muitos tabus e enfrentamos preconceitos, sendo reconhecidas como a primeira banda formada apenas por mulheres a tocar música de baile tradicional, de Bota e Bombacha.

Em 2005, ainda era raro ver mulheres usando bombacha; o movimento feminino nesse espaço estava apenas começando.

 

Repórter: O Só Gurias não foi a única banda formada por mulheres que você já participou, como outras experiências?

 

Adriana: Nos conhecemos através de um produtor, e nosso primeiro show aconteceu no dia 18 de maio, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, ao lado de várias bandas consagradas. Na época, o grupo ainda se chamava As Gurias.

No final de 2005, tivemos alguns desentendimentos com o produtor e decidimos seguir com nossos próprios projetos. Todas nós deixamos o grupo As Gurias e fundamos o Grupo Só Gurias.

Algum tempo depois, começamos a enfrentar problemas com o uso da marca e fomos pressionadas a trocar o nome para evitar um possível processo. Foi então que passamos a nos chamar As Bahgualadas.

Apesar das mudanças de nome, as integrantes sempre foram as mesmas — apenas o número de componentes diminuiu com o tempo: começamos com sete integrantes na fase de As Gurias e, posteriormente, o grupo se consolidou com cinco integrantes até encerrar suas atividades em dezembro de 2012.

 

Repórter: Quando você formou a banda Gurias Gaúchas, nesse projeto além baixista Ariane Motta e uma a duas vocalistas, você tinha a companhia de músicos homens, foi essa integração?

 

Adriana: Em janeiro de 2013, eu e a baixista e cantora Ariane Motta fundamos o grupo Gurias Gaúchas. (Eu atuo apenas como gaiteira, não canto.)

A ideia era criar um projeto diferente, com uma banda de apoio masculina e duas cantoras, trazendo uma nova proposta sem repetir o formato do Só Gurias, que foi um ciclo único e histórico.

Trabalhar com músicos homens sempre foi algo muito tranquilo — tanto nos palcos quanto nas estradas — pois vivíamos um novo ciclo, marcado por aprendizado e trocas de experiências.

Tivemos a alegria de contar com músicos muito especiais, como Marco Machado (Barbosa), Marlon Carvalho e Marcelinho Guita, entre outros grandes profissionais. Esses três, em especial, permaneceram por mais tempo no projeto.

Gravamos um CD promocional com clássicos gaúchos, apenas para divulgação, produzido por Márcio Rosado, e logo voltamos a ganhar destaque nas festas e eventos do Rio Grande do Sul e também de outros estados.

 

Repórter: Mesmo com os projetos das bandas, você manteve em paralelo vários projetos solos, com apresentações por todo o Brasil e no exterior. Como você concilia a sua agenda de shows tanto com as bandas de baile como os projetos solos?

 

Adriana: Na época do Só Gurias, por conta da agenda intensa de shows, eu não conseguia conciliar o trabalho com meu projeto solo. Acabei ficando praticamente dez anos sem realizar apresentações instrumentais, participando apenas de alguns programas de TV.

 

Quando fundamos o Gurias Gaúchas, em 2013, o sertanejo universitário estava em alta. Como nosso foco era em feiras, rodeios e festas municipais, e o repertório estava voltado para o regional, nossa agenda era mais tranquila. Isso me permitiu retomar o projeto instrumental e conciliar os dois trabalhos.

Em 2014, participei da Fiesta Nacional del Chamamé e realizei uma turnê pela Europa, com mais de 35 shows, além de receber o Prêmio Victor Matheus Teixeira, um reconhecimento muito marcante na minha trajetória.

 

Repórter: No seu perfil no Instagram você publicou um texto falando sobre a falta de espaço nas mulheres na música gaúcha usando fotos de um ensaio sensual. O que levou você a usar as redes sociais para expor essa situação? Foi algo específico ou já fazia tempo que tinha alguma coisa incomodando-a?

 

Adriana: Falando sobre a matéria que saiu no G1 e minha reflexão sobre equidade, venho há alguns anos observando que o número de mulheres atuando nos palcos do Rio Grande do Sul está diminuindo cada vez mais.

Não me refiro aos festivais, mas ao cenário geral da música regional.


As fotos do ensaio de Adriana de los Santos


Percebo que muitos contratantes já não veem mais as mulheres como um atrativo nesse meio. Em 2005, quando iniciamos o trabalho com o Só Gurias, éramos um verdadeiro diferencial — lotávamos casas de shows e tínhamos uma agenda sempre cheia. Hoje, no entanto, está cada vez mais difícil chegar até produtoras, secretarias de cultura e promotores de eventos. Muitos sequer respondem, o que considero uma grande deselegância.

Infelizmente, lembram das mulheres apenas em março ou outubro. No restante do ano, basta olhar os banners das festas: 99,9% dos artistas são homens.


Clique aqui para conferir o post original no Instagram


Minha reflexão não é sobre feminismo, e sim sobre equidade. Para chamar atenção para essa falta de visibilidade, usei fotos antigas de campanhas do câncer de mama — o que gerou uma grande repercussão. Acredito que foi algo positivo, pois toda reflexão começa com algum desconforto.

Vi comentários do tipo: “por que não grava uma música?”, “por que não grava um vídeo?”. Mas poucas dessas pessoas realmente pesquisaram sobre minha trajetória.

Por isso, considero essa reflexão válida e necessária: ela mostra que, além de estarmos cada vez menos nos palcos, também não estamos em evidência nas mídias.

 

Repórter: Sobre o ensaio sensual, ele é recente? Conte-nos sobre como surgiu a ideia?

 

Adriana: Nos ensaios fotográficos do Gurias Gaúchas, nossa escolha por fotos sem a parte de cima teve um propósito claro: chamar a atenção das mulheres para o Outubro Rosa e incentivar o autocuidado.

Essas imagens são antigas — acredito que de 2016 e 2021 —, mas foi o texto da reflexão sobre equidade que fez com que elas ganhassem tanta repercussão. A publicação acabou chamando a atenção do repórter Giovani Grizotti, que compartilhou em sua página e no site do G1. A partir daí, o assunto ganhou destaque em diversos veículos de comunicação.

 

Repórter: Você recebeu apoio e críticas de todos lados, qual é a lição que você tirou após o post?

 

Adriana: Após o post, tive a certeza de que essa luta pela equidade está apenas começando.

Ao ler alguns comentários — especialmente os mal interpretados ou vindos de mulheres julgando outras mulheres —, percebi o quanto ainda estamos distantes de ver homens e mulheres trabalhando lado a lado com o mesmo respeito e amor pela arte, o que seria algo lindo de se viver.

A cultura gaúcha carrega profundamente a figura do homem, enraizada em todos os cantos, desde os heróis farroupilhas. Em toda a história, tivemos apenas Anita Garibaldi — uma catarinense — que lutou bravamente e rompeu barreiras.

As mulheres ainda têm muito receio de se expor, de se posicionar, com medo de portas se fecharem. Por isso, acredito que toda fonte de informação e apoio é essencial.

Repito mais uma vez: tenho profundo respeito pelos colegas músicos, e essa luta não é contra eles — pelo contrário, sou fã de muitos.

Essa luta é por visibilidade, para chamar a atenção dos produtores e da mídia, e para que a equidade finalmente ocupe o espaço que merece dentro da nossa cultura.

 

Repórter: Atualmente temos mulheres que estão destaque na música gaúcha como Luiza Barbosa, Shana Müller, além das lendárias Mere Terezinha e Berenice Azambuja, seria possível haver uma união entre vocês para ajudar na divulgação de seus trabalhos e também incentivar o surgimento de novas artistas tanto cantoras como instrumentistas?

 

Adriana: A Shana Müller tem um projeto muito bacana chamado Peitaço, que é um encontro anual voltado para fortalecer a união entre as mulheres, incentivar a composição e promover a troca de ideias.

A Shana é uma artista atuante, presente em espetáculos lindos, principalmente em teatros, onde mostra a força da mulher gaúcha com muita elegância e sensibilidade.

Também temos mulheres importantíssimas para a nossa cultura, como Analise Severo, Marines Siqueira, Maria Luiza Benitez, Fátima Gimenez, entre tantas outras que sobem aos palcos esbanjando talento e encorajando novas artistas.

Esse movimento de apoio entre mulheres já existe, mas acredito que ainda falta o olhar da mídia para dar mais visibilidade a esses espetáculos e, assim, despertar o interesse de quem contrata.

 

Repórter: Conte-nos sobre o sobre a sua nova turnê pela Europa em 2026 e também sobre o projeto Adriana de Los Santos & Grupo Dê-lhe Fole? O que o público pode esperar desses novos projetos como músicas novas, agenda de shows e como podemos acompanhar toda a sua trajetória?

 

Adriana: Para 2026, fui convidada a retornar à Alemanha para participar do Festival Akkordeonale, em uma turnê pela Europa.

Estou imensamente feliz por poder levar nossa cultura de bota e bombacha para o mundo, representando o Brasil e o Rio Grande do Sul.

Ao mesmo tempo, sinto o peso da responsabilidade, tanto psicológica quanto profissional, por ser uma das quatro acordeonistas convidadas de todo o mundo.

É uma honra e um desafio que abraço com gratidão e coragem.

 

Adelante! 
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A patronogem do CTG Porteira do Rio Grande, entidade responsável pelo 36º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, divulgou nesta quinta-feira (6) a programação completa do evento que acontecerá em de 31 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026 no parque Nicanor Kramer da Luz.

 


Nessa primeira parte, vamos compartilhar a programação de shows e bailes. As demais programações (campeira e artística) vamos divulgar nos próximos posts.

 

Os bailes do 36º Rodeio de Vacaria acontecerão no Circão de Lona, enquanto os shows serão na Concha Acústica, assim como o Festival Cante Uma Canção em Vacaria.

 

Bailes

 

30/01 (sexta-feira)

Paulinho Mocelin e Tchê Chaleira

 

31/01 (sábado)

Tchê Garotos e Grupo Bailaço

 

01/02 (domingo)

Os Vacarianos

Chê Lokedo

Grupo Marcação

 

02/02 (segunda-feira)

Tertúlia livre

 

03/02 (terça-feira)

Fábio Quaraí

Estação Fandangueira

 

04/02 (quarta-feira)

Os Monarcas

Grupo Talagaço

 

05/02 (quinta-feira)

João Luiz Correia

JJSV

 

06/02 (sexta-feira)

Grupo Matizes

Sandro Coelho

 

07/02 (sábado):

Grupo Candieiro

Grupo Sorriso Lindo

 

Shows

 

31/01 (sábado):

Catherine Vergnes

Festival Cante uma Canção

Rogério Villagran e Quarteto Coração de Potro

 

01/02 (domingo):

Luiz Marenco e Jari Terres

Festival Cante uma Canção

Taureando

 

02/02 (segunda-feira)

Cristiano Quevedo

André Teixeira

 

03/02 (terça-feira)

Joca Martins

Pedro Ernesto Denardin

Elton Saldanha

 

04/02 (quarta-feira)

Hermanos Guedes

Marcelo Oliveira

 

05/02 (quinta-feira)

Os Chacreiros e Adair de Freitas

Grupo Carqueja

 

06/02 (sexta-feira)

Mano Lima

César Oliveira e Rogério Melo

Trinnca

 

 

07/02 (sábado)

Quarteto Coração de Potro

Leonel Gomez

 

08/02 (domingo)

Ricardo Bergha

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A Associação dos Amigos da Semana Farroupilha de Vacaria divulgou nesta quarta-feira (16) a programação dos Festejos Farroupilhas deste ano. As celebrações vão do dia 12 até 21 de setembro.

 

O tema deste ano da Semana Farroupilha será os 100 anos de Darcy Fagundes e os 70 anos do “Grande Rodeio Coringa”. O patrono será Mário Barboza Matos. A escolha do tema homenageia Darcy Fagundes e sua contribuição para a divulgação da cultura gaúcha, especialmente através do programa de rádio “Grande Rodeio Coringa”. O tema escolhido reflete a valorização da história e da cultura do estado, destacando a importância de figuras que marcaram a trajetória gaúcha.




 

Em Vacaria, as atividades serão desenvolvidas nas dependências do Parque Nicanor Kramer da Luz. A programação inicia no dia 12 de setembro, sexta-feira, com a chegada da Chama Crioula, que será gerada em Caxias do Sul, dia 22 de agosto. Trazida pelos Vacarianos à Cavalo, a chama permanecerá na propriedade de Luis Schons, até a data de início da semana farroupilha. Os cavalarianos percorrerão cerca de 140 km no translado da centelha.

 

Durante os festejos farroupilhas também inicio do 64° do Campeonato de Laço do CTG Porteira do Rio Grande com início 20 de setembro e término em dezembro. As etapas acontecem nos sábados e domingos, com a participação da Chave A em um dia e da Chave B no outro, no Parque Nicanor Kramer da Luz.

 

O homenageado desta edição será Antônio Ademir Borges, o Borginho.

 


Te aprochega e confira a programação completa:

 

12/09 – sexta-feira

 

Chegada da Chama Crioula

Show com Elton Saldanha

Baile com Os Vacarianos

 

13/09 – sábado

 

Comenda Araucária – jantar para homenageados e convidados

Show com Érlon Péricles

Baile com Os Qüeras

 

14/09 – domingo

 

Cavalgada Cavaleiros do 5°

Café da manhã: Capela do Rosário

Almoço: Raia Gaúcha

Café campeiro: Salão da ABAMF – bairro Vitória no encerramento da cavalgada

Domingueira com Os Taitas

 

De 15 a 19/09 – segunda a sexta-feira

 

Acampamento estudantil – manhã e tarde

 

15/09 - segunda-feira

 

Tertúlia com o grupo Alma Pampeana

 

16/09 – terça-feira

 

Tertúlia com Moisés Silva e Banda Vanera

 

17/09 – quarta-feira

 

Almoço dos Vacarianos a Cavalo para os idosos do Asilo

Baile da Terceira Idade com Natal & Grupo Chimarrão

Tertúlia com o Grupo Chamamento

 

18/09 – quinta-feira

 

Troféu Candeeiro Farrapo – Sessão Solene da Câmara Municipal de Vereadores

Show baile com Daniel Hack & Gaúchos Lá de Fora

 

19/09 – sexta-feira

Festival 3° Pouso Regional – CTG Porteira do Rio Grande

 

20/09 – sábado

 

Desfile Temático e de Cavalarianos

Abertura do Campeonato de laço

Mateada e apresentações de invernadas

Show baile com Cássia Abreu

 

21/09 – domingo

 

Missa Crioula

Almoço da comissão e convidados

Mateada e gaitaço

Show de encerramento

 

Datas das etapas 64º Campeonato de Laço

 

 

1ª etapa: 20 e 21 de setembro

2ª etapa: 4 e 5 de outubro

3ª etapa: 8 e 9 de novembro

4ª etapa: 6 e 7 de dezembro

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O CTG Porteira do Rio Grande iniciou nesta terça-feira (22/04), a locação dos terrenos para o 36º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria. 


Acampamento da campeira. Foto: Mateus Rosa



O patrão Jeferson Camargo informa que até o dia 30 de maio será dada a preferência por quem já tinha o espaço no 35º Rodeio. Ele destaca que os responsáveis pela comercialização dos terrenos estão entrando em contato com quem possuía o espaço para confirmarem o interesse. “Ressaltamos que caso a pessoa não seja contatada, devido à troca do número de telefone, por exemplo, ela pode ligar para os responsáveis pelas vendas”.

 

Conforme o patrão, os valores variam de acordo com a localização e tamanho do espaço. Serão disponibilizados 1.344 terrenos no acampamento, sendo em torno de 800 na área da campeira e 544 no mato.

 

Para adquirir o terreno na Campeira é necessário participar de alguma prova campeira durante o evento.

 

Responsáveis pelas locações dos terrenos

 

Terrenos campeira: Adilson Padilha Xavier (54) 99938-8528

Terrenos mato: Edir Varela do Amaral (54) 99275-9486

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O serviço por transporte por aplicativo vem se tornando cada vez mais uma opção para várias pessoas, seja como forma de completar a renda ou como atividade principal.

 

Cada vez mais o público vem procurando saber mais sobre essa profissão. Algumas perguntas que são feitas como: o carro é seu? Dá dinheiro ser motorista de aplicativo? Não é perigoso trabalhar durante a noite? Trabalha todos os dias? Como eu faço para me tornar um motorista de aplicativo?

Como um bom gaúcho não pode faltar um bom mate para "lagartear no sol" nas horas vagas


 

A maioria dos carros são do próprio motorista. No início, alguns motoristas alugavam carros para trabalhar, mas devido aos custos com combustível, a prática de aluguel de carros para essa função se tornou inviável.

 

Como o motorista trabalha por conta própria vinculado a uma plataforma ele faz o seu próprio horário de trabalho. É possível ganhar um bom dinheiro sem precisar trabalhar como um louco. Dias de pagamento, dias de chuvas e dias com eventos na cidade são ótimas oportunidades para faturar uma boa grana.

 

Meu antigo carro, um Hyundai HB20 ano 2019 com a bandeira do Rio Grande Sul, em alusão ao 35º Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria


Outra coisa importante é sempre tem uma reserva financeira para custear a manutenção do carro. Devido a exigência do trabalho em horários de pico, as péssimas qualidades das ruas em nossas cidades, possíveis e altas dos preços de peças e combustível, é bom ter um dinheiro extra. Assim como o carro que dá dinheiro fácil, você perder dinheiro com ele.

 

São vários desafios que o motorista de aplicativo tem de enfrentar como a concorrência desleal com o transporte clandestino, a ira de poucos taxistas que não aceitam que o mundo mudou, e claro, ter jogo de cintura com os passageiros. Porque cada pessoa tem o seu temperamento e os motoristas são seres humanos.


Esse sou eu: Mateus Rosa, o Repórter Riograndense com meu carro atual, um Hyundai HB20 ano 2021, modelo 2022. Atualmente trabalho para o aplicativo Ubra em Vacaria-RS


São tantas histórias alegres, tristes, engraçadas e inusitadas que dava para render uma coletânea de best seller, que poderei contar em breve neste espaço. Aguardem.

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A marca Bahqueria nasceu da paixão pela rica tradição gaúcha e do desejo de criar um tributo tangível a essa cultura. Idealizada pelo Estúdio Scolaro, na cidade de Vacaria em 2023, tem a missão de celebrar a essência do Rio Grande do Sul, através do design.


Logo do Bahqueria


 

O nome Bahqueria é uma homenagem carinhosa à nossa cidade, Vacaria, e à expressão mais tradicional do Sul: o “Bah!”. O baralho Bahqueria é a primeira peça dessa coleção, inspirada nas cores, formas e histórias que compõem o tecido cultural gaúcho.



 

Baralho com o design exclusivo do Bahqueria

Cada carta figurativa é um universo à parte, retratando ícones da nossa história e cotidiano, desde os anciãos que moldaram nossa tradição até os jovens que a perpetuam. É um convite para todos se reconectarem com suas raízes e celebrarem a nossa cultura em cada partida.




 

O Bahqueria é mais do que um simples baralho; é uma ponte entre o passado e o presente, uma forma de honrar nossa herança e compartilhar com o mundo a beleza e o espírito do Rio Grande do Sul.

 

Explore nosso primeiro produto e descubra como o Bahqueria pode fazer parte da sua história. Viva a tradição, sinta o seu legado e tenha a cultura gaúcha na palma da sua mão.

 

Para adquirir o baralho e os próximos produtos que serão lançados, acesse: www.bahqueria.com.br

 

Siga o Bahqueria no Facebook e no Instagram @bahqueria.

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Chegou setembro, o mês em que os gaúchos e gaúchas de todas as querências celebram as tradições do nosso estado. A data auge das celebrações é o dia 20 de setembro, entretanto o mês inteiro de setembro é marcado por eventos em todo Rio Grande do Sul e até mesmo em outros estados que possuem muitos descendentes de gaúchos.

 

E aqui em Vacaria não é diferente, há uma programação para celebrar os festejos farroupilhas, organizada pela associação Amigos da Semana Farroupilha.




 

Te aprochega e confira toda a programação:

 

13/09 – CTG Rancho da Integração

 

08h30: Abertura e café da manhã para convidados

9h: Palestra com Felipe Pires para estudantes sobre o tema da Semana Farroupilha

19h30: Jantar para convidados e entrega da Comenda Araucária 2024 aos tradicionalistas: Antônio Ademir Borges de Jesus (Borginho), Elaine Pereira Ribeiro, Jani Antunes, Luiz Antônio Oliveira Ambrozini (Nenê dos Vacarianos)

22h: Show com Jari Terres e após tertúlia com Os Vacarianos

 

14/09 – CTG Porteira do Rio Grande

 

20h: II Pouso Regional Etapa Municipal do Festival Cante Um Canção em Vacaria

22h: Tertúlia com Os Vacarianos


15/09 – Saída da Capela do Rosário

 

Cavalgada dos Cavaleiros do Quinto Distrito

 

16 a 19/09 – Parque Nicanor Kramer da Luz

 

9h: Mostra Cultural para escolas municipais e estaduais

 

19/09 – CTG Porteira do Rio Grande

 

19h: Entrega do Troféu Candeeiro Farrapo ao tradicionalista e empresário Luis Schons

22h: Show com André Teixeira e após tertúlia com o grupo Legião Gaúcha

 

20/09 – Saída em frente à Igreja de Nossa Senhora Fátima até o Parque Nicanor Kramer da Luz

 

10h: Desfile de cavalarianos e desfile temático

14h: Gineteada Farroupilha

 

CTG Rancho da Integração

 

20h: Tributo à Jayme Caetano Braun

22h: Show com o grupo Trança de Cordas e após baile com o grupo Expresso Galponeiro

 

21/09 – CTG Porteira do Rio Grande

8h: Início do 63º Campeonato Municipal de Laço do CTG Porteira do Rio Grande

20h: Show com Projeto Taureando de Mauro Silva e Guilherme Jaques e após tertúlia com o grupo Os Qüeras

 

22/09 – Parque Nicanor Kramer da Luz

 

8h: 63º Campeonato Municipal de Laço do CTG Porteira do Rio Grande

10h: Missa Crioula e após show com Ricardo Bergha

 

 

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O CTG Porteira do Rio Grande realizou neste sábado (24), a Ciranda Cultural de Prenda e Entrevero Cultural de Peões.

 

Integram o novo prendado para o biênio 2024-2026:




 

1ª Prenda Pré-Mirim: Sophia Pires de Carvalho

2ª Prenda Pré-Mirim: Yasmin Machado Bonini

3ª Prenda Pré-Mirim: Emilly Vitória Oliveira Pires

 

1ª Prenda Mirim: Isadora da Silva Pires

 

1ª Prenda Juvenil: Isadora Lima Venson

 

1ª Prenda Adulta: Luiza Mara Oliboni Carneiro Pagno

2ª Prenda Adulta: Luíze Helena de Almeida Pereira

 

Piá: Eduardo da Silva Rodrigues

 

Peão Adulto: Eduardo Francisco Melo Ribeiro

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